Resumen: Durante la segunda mitad del siglo XX, Venezuela se modernizó aceleradamente, en sintonía con el auge petrolero. La multinacional angloholandesa Royal Dutch Shell fue una de las petroleras que operaron concesiones en territorio venezolano. Entre 1952 y 1965, la Shell venezolana produjo películas corporativas, a cargo de la Unidad Fílmica Shell de Venezuela. Por su alcance masivo, estas películas participaron en la construcción del imaginario social venezolano. En este artículo, analizo cómo se representa la Venezuela rural tradicional en un documental de la Unidad Fílmica Shell de Venezuela: Llano adentro (Elia Marcelli, 1958). Tomando en cuenta que las películas de la Shell exaltaron la modernidad desde la perspectiva hegemónica occidental, identifico las representaciones de la tradición y lo rural como contrapartidas de la modernidad. Me enfoco en los temas y los aspectos estéticos del film, así como sus estrategias discursivas e ideológicas.
Palabras clave: Venezuela, industria petrolera, cine corporativo, modernidad, tradición.
Resumo: Durante a segunda metade do século XX, a Venezuela se modernizou aceleradamente, em sintonia com o auge petroleiro. A multinacional anglo-holandesa Royal Dutch Shell foi uma das petroleiras que operaram concessões em território venezuelano. Entre 1952 e 1965, a Shell venezuelana produziu filmes corporativos, dos quais a Unidade Fílmica Shell da Venezuela estava encarregada. Por seu alcance massivo, estes filmes participaram da construção do imaginário social venezuelano. Neste artigo, analiso como a Venezuela rural tradicional é representada em um documentário da Unidade Fílmica Shell da Venezuela: Llano adentro (Elia Marcelli, 1958). Tendo em conta que os filmes da Shell exaltavam a modernidade a partir da perspectiva hegemônica ocidental, identifico as representações da tradição e do rural como contrapartidas da modernidade. Foco nos temas e nos aspectos estéticos do filme, assim como em suas estratégias discursivas e ideológicas.
Palavras-chave: Venezuela, indústria petroleira, cinema corporativo, modernidade, tradição.
Abstract: During the second half of the 20th century, Venezuela experienced an oil boom due to an accelerated modernization project. The Royal Dutch Shell Company, a British-Dutch multinational, was one of the companies that began operations in the country. From 1952 to 1965, the Venezuelan Shell Film Unit produced documentaries that reached a wide audience and contributed to the development of the Venezuelan social imaginary. This article analyzes the way in which rural Venezuela was represented in one of such films: The plains within (Llano adentro, Elia Marcelli, 1958). Since the documentaries of Shell Corporation revered Western modernity, I identify representations of “tradition” and the “rural” as diametrically opposed to modernity. To this end, I focus on the aesthetic aspects as well as on the discursive and ideological strategies of the film.
Key words: Venezuela, oil industry, corporate cinema, modernity, tradition.
Fecha de recepción: 28/12/2017
Fecha de aceptación: 05/04/2018
Disponible en: http://www.asaeca.org/imagofagia/index.php/imagofagia/article/view/1461